segunda-feira, março 30, 2009

Homens da Luta "E o povo, Pá?"

Canção vencedora do "Festival Alternativo da Canção"

domingo, março 29, 2009

Isto até podia ser bom

Isto até podia ser bom,
num outro momento
com outras pessoas
num outro ambiente
em outras condições
com companhia
com mais apoio
com organização

Isto até podia ser bom
mas não comigo,
não aqui,
não agora.

quinta-feira, março 26, 2009

Questão de cor By José Saramago

"Diálogo num anúncio de automóveis na televisão. Ao lado do pai, que conduz, a filha, de uns seis ou sete anos, pergunta: “Papá, sabias que a Irene, a minha colega da escola, é negra?” Responde o pai: “Sim, claro…” E a filha: “Pois eu não…” Se estas três palavras não são precisamente um soco na boca do estômago, uma outra coisa serão com certeza: um safanão na mente. "

(...)

Post completo em:

http://caderno.josesaramago.org/2009/03/26/questao-de-cor/

quarta-feira, março 25, 2009

"A Minha Noite em Nova Iorque"


Uma noite que não foi a minha, mas que desejo que um dia possa ser.


"Um dos grandes encantos da cidade é sabermos que seremos eternamente surpreendidos. Alguém me disse um dia que só podemos amar aquilo que nos surpreende."

"Nova Iorque não tem noite, tem noites. Esta é a minha Nova Iorque quando a lua vai alta."



domingo, março 22, 2009

A Nossa História

A Nossa História

"Todas as linhas que percorrem o meu rosto.
Contam a história de quem eu sou.
Tantas histórias sobre onde eu estive.
E como eu cheguei até onde estou.
Mas essas histórias não significam nada.
Quando tu não tens ninguém com quem partilhá-las
É verdade... Eu fui feito para ti.

Eu escalei até aos topos das montanhas
Nadei através de todo o oceano azul
Atravessei todas as linhas e quebrei todas as regras
Mas querida, eu quebrei-as todas por ti
Porque mesmo quando eu estava arruinado
tu fazes-me sentir como se tivesse um milhão de euros
sim, tu fazes! Eu fui feito para ti.

Tu vês o sorriso que está na minha boca
Ele está escondendo as palavras que teimam em não sair
E todos os meus amigos que me acham abençoado
Eles não sabem que minha cabeça é uma confusão
Não, eles não sabem quem eu sou de verdade
E eles não sabem aquilo por que eu passei como tu sabes
E eu fui feito para ti"

Tradução livre... de "The Story", Brandi Carlile

segunda-feira, março 16, 2009

II Tabernal

Sugestão cultural da semana:


Tabernal - 2º Festival de Tunas Académicas do ICBAS.
Dia 20 de Março, 21:00, no Teatro Sá da Bandeira no Porto.

Altamente recomendável!

sexta-feira, março 13, 2009

Um Ano Depois


Huambo, Angola


10 de Março, em casa, à noite

Há exactamente um ano, e por volta desta hora, estava a embarcar pela primeira vez no voo para Luanda. O que pensava eu nessa altura? Como é que eu vejo a situação agora? É tempo de balanço… Amanhã, pois hoje já estou cheio de sono e ainda um pouco atordoado depois desta derrota do SCP (7-1). Pelo menos não é o meu clube.

Também não tenho nada mais para fazer, pois o acesso à Internet não está a funcionar. Deve ser coisa passageira. Volto a tentar amanhã. Passem bem e muito boa noite.

Comecei a ler “O Último Ano em Luanda”.


11 de Março, em casa, à noite

Continuo sem internet pessoal pelo segundo dia consecutivo, mas isso não me irá impedir de fazer o prometido balanço deste meu primeiro ano em Angola. Hoje, que passa exactamente um ano do dia em que aterrei nesta terra. O jogo do FCP já terminou (0-0) o que permitiu a sua passagem para os quartos de final. Este sim, é o meu clube. Infelizmente, não consegui ver a partida pela televisão. Os canais desportivos disponíveis no nosso pacote português de televisão por satélite, optaram por transmitir dois dos outros jogos. Azar, ouvi o relato na rádio, coisa que já não me recordo de fazer. Só nesta terra, realmente…

Quanto ao balanço deste primeiro ano em Angola e depois de muito pensar no que deveria ou não escrever aqui, começarei por resumir dizendo que foi francamente negativo. A quase todos os níveis. Chego ao fim deste ano com pouquíssimos motivos que me levem a ficar satisfeito com o trabalho desenvolvido e também com a vida pessoal que tenho experienciando por cá. Vim numa perspectiva de enfrentar um novo desafio, que me enriquecesse, não monetariamente, mas em termos de carreira profissional e também a nível pessoal. O que sinto que se tem vindo a passar é precisamente o oposto. Tenho aprendido, isso sim, a forma como as coisas não devem ser feitas e não consigo ver nessa situação nada de pedagógico. Sinto-me profundamente desmotivado com tudo isto, apesar de todo o apoio que me vai sendo dado pelos meus colegas e amigos. Aquando da minha mudança de residência de Luanda para o Huambo e quando tudo apontava para que a situação melhorasse, ainda se tornou mais complicada. Esta cidade é uma completa monotonia, principalmente aos fins-de-semana. Não tens quaisquer formas de entretenimento e está longe de tudo. É verdade que não tem a confusão de trânsito que tem Luanda, nem o seu stress. Mas isto também é tanto ou mais stressante. O dia-a-dia é uma tristeza mesmo. Nem as pessoas nem as condições em que vivo conseguem tornar esta estadia mais agradável. Aliás, sinto mesmo que tudo aqui ainda me puxa ainda mais para baixo. Vão valendo algumas idas a Luanda para mudar de ares e voltar a ver algumas pessoas, com quem ganhei alguma ligação durante os meses que lá passei. A nível pessoal sinto-me duplamente desenraizado. Da minha família e amigos em Portugal e também dos colegas e amigos que ficaram em Luanda. É das poucas coisas que posso considerar positivas. Ter conhecido novas pessoas, que a diferentes níveis tiveram, têm e continuarão certamente a ter um papel importante na minha vida. Em especial uma pessoa que me tem acompanhado há já alguns meses e que tem tornado este tempo menos penoso. É neste momento, em que julgo que a melhor decisão da minha parte será voltar para Portugal, que sinto que deixarei parte de mim para trás. Mas que, em compensação, regressarei com algo mais no coração, do que apenas tristes recordações. E se isso não for suficiente…

Volto ao ponto de partida da mesma forma, ou ainda pior, do que estava um ano atrás. Volto em busca de equilíbrio e de uma felicidade interrompida, suspensa por mais de um ano. Tive momentos de felicidade, não posso negar, mas sinto que uma vida feliz, embora sendo algo utópico, será mais possível de alcançar na minha terra natal.

Voltarei em breve, para tentar a felicidade contigo.


12 de Março, em casa, à noite

Pelo terceiro dia consecutivo continuo sem serviço de internet, pelo qual estou a pagar cerca de 45 euros por mês. Isto depois de ter mudado de um outro, de outra rede, mas em todo semelhante a este, que custava mais de 80 euros por mês. País de ladrões… Hoje também, julgo que devido ao mau tempo que se faz sentir, não consigo efectuar nem receber chamadas de telemóvel. Ou seja, estou ligado ao mundo apenas graças à inovadora tecnologia dos SMS que vão teimando em funcionar.

O dia foi diferente, com uma ida ao Lobito e Benguela, da qual espero vir a falar numa outra oportunidade.

Neste momento, o som entranhante do gerador não pára, assim como não pára a água que persiste em entrar no quarto. Quarto este, que simpatizou comigo e insiste em não me largar. Mas o cansaço vence tudo isto e adormeço.

Amanhã , espero finalmente conseguir colocar este post, recorrendo à internet do escritório.


13 de Março (6ª feira), no escritório, de manhã

Aqui vai finalmente o já longo post… espero que chegue em condições e ainda dentro do prazo de validade. Bom proveito.

Felicidade é o que desejo a todos e aquilo que não desistirei de perseguir.

Eu vou!

sábado, março 07, 2009

"Durante a vida poderemos ter vários momentos de felicidade, mas apenas uma oportunidade para sermos realmente felizes"

T.N.E.M.