quarta-feira, novembro 18, 2009

Gary - Cinanima

Gary, uma das minhas curtas metragens de animação favoritas, das que vi no Cinanima.

Fé - dá que pensar

(Fé - As balas são reais. O teu Deus não.)

É uma imagem e um comentário forte, dá que pensar...

terça-feira, novembro 17, 2009

Aquece o coração.

"(500) Days of Summer."Amei!

Uma belíssima forma de aquecer o coração nestes dias frios de Outuno.
Para ver bem acompanhado, ou sozinho, um filme que "mexe" connosco.

Sugiro que também ouçam a banda sonora, também ela de altíssimo nível.

Boy meets girl. Boy falls in love. Girl doesn't.

This is not a love story. This is a story about love.


A estrear em breve, ou talvez não, numa sala de cinema (ou directo para home video) perto de si...

sábado, novembro 14, 2009

História Trágica Com Final Feliz

Gosto tanto desta curta metragem (com a voz da Manuela Azevedo, dos Clã).
E já me decidi, amanhã vou ao Cinanima. :)

sexta-feira, novembro 06, 2009

Entre Ondas e Feminas da música nacional

Que vícios!

É ouvir de uma ponta a outra e voltar a ouvir este "Between Waves", do David Fonseca.


e depois ir alternando com este "Femina" do Legendary Tigerman.


A nova música portuguesa é definitivamente a minha praia. Venha o novo dos Clã, rapidamente!

Também ouço bastante Rita Redshoes, Wraygunn, Pontos Negros, The Gift, Deolinda, dr. estranhoamor, doismileoito, Oioai, Virgem Suta, Amália Hoje, Jorge Palma, Blind Zero, Mesa, Gomo, Oquestrada, Microaudiowaves, Paulo Praça, da Weasel, Xutos e Pontapés... e sei que me estou a esquecer de muitos mais.

Com tanta variedade a nível nacional, para que precisamos nós de ouvir música vinda de fora? :D

Somos Funcionarios Publicos!

Também quero ser funcionário público neste departamento.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Ainda Angola

Um breve post que hoje li, trouxe-me à memória os tempos passados em Angola e as diferenças entre o dia-a-dia naquelas paragens e o que tenho em Portugal. A nível profissional, e vendo bem as coisas, no essencial o meu trabalho é muito semelhante, embora os métodos para o pôr em prática é que sejam distintos. Tenho fases mais optimistas, em que não falta o que fazer e em que sinto que tenho uma função importante dentro do grupo, mas outras em que me sinto mais desmotivado e questiono a importância das tarefas que me estão incumbidas. Nesse aspecto as coisas pouco diferem, onde quer que eu estivesse a trabalhar. Tanto cá como lá, passo o dia de trabalho com colegas, sem família ou amigos pessoais ao meu lado, estou num escritório ou fora dele e enfrento trânsito mais ou menos complicado (no Porto uso o Metro, nisso é muito melhor).

As diferenças começam quando o horário de expediente termina. Estou em Portugal, estou em casa. Vou ter com a família, com amigos. Estou a um passo de vários centros comerciais, cinemas, salas de espectáculo, ginásios, teatros, etc. Só o facto de saber o local onde estamos é suficiente para mudar tudo. Pelo menos comigo. Em Angola, só o sentimento de que ao fim do dia já sabia tudo aquilo que ia ou não fazer, deprimia-me profundamente, logo desde que acordava pela manhã. Havia algumas excepções. Aquelas festas que por vezes (muitas vezes vá) se organizavam, aproveitando qualquer motivo que fosse, tentavam fazer esquecer essa tristeza de vida. Sei ver, acho eu, que algumas pessoas são felizes a viver nestas condições. Ou porque necessitam mesmo, ou porque têm mais ligações com o local, mais família a viver com eles, ou porque pura e simplesmente gostam, sem qualquer outro tipo de justificação.

Hoje, e tenho que dizer que é mesmo hoje porque este tipo de sentimentos está sempre a mudar, não me arrependo de ter ido para Angola. Nem de ter voltado... se bem que neste ponto ainda não devesse colocar as coisas exactamente nestes termos. Espero, em breve, poder estar mais convencido disto. Temos que olhar para o presente e se sobrar um pouquinho mais de visão, quem sabe, olhar também um pouco para o futuro. Mas um futuro a curto prazo. Amanhã, o mês que vem, no máximo no próximo ano. Eu não era assim, e isso é uma das coisas que ainda estranho em mim próprio e que foi fruto da minha estada em África. Aproveitar o dia ao máximo, não sofrer em antecipação, e estar sempre a planear algo para pôr em prática daqui a pouco tempo. Fazer algum plano a breve prazo que nos mantenha constantemente motivados e com forças para alcançar este objectivo, aparentemente simples, mas extremamente prazeroso.

Também nesse aspecto, estar em Portugal ajuda imenso. Sei que tenho que trabalhar de 2ª a 6ª, mas que na 6ª feira ao final da tarde estarei, digamos assim, completamente livre por uns dias. Não tenho que pensar que no dia seguinte de manhã ainda tenho que ir trabalhar, só porque sim, porque parece bem, porque no fundo só vou porque não tenho quaisquer planos pessoais. Assim era em Angola, onde a maior parte das vezes ia no Sábado de manhã até ao local de trabalho. Ia apenas, grande parte das vezes, por ir. Ficava em casa a fazer o quê, se toda a gente ia também? Só se fosse a dormir, ou a tentar fazer que dormia, pois a hora madrugadora de acordar todos os dias, condicionava fortemente o meu relógio interno. Ia passear, com quem, para onde, como? Apenas mais para o final desta aventura, algumas destas situações foram pouco a pouco ficando atenuadas, mas mesmo assim não era a mesma coisa. Aqui, no fim-de-semana, posso ficar pela cidade, ir simplesmente ao cinema, às compras, tratar de certos assuntos pessoais que por indisponibilidade de tempo não pude tratar durante a semana, passear e tirar umas fotos pela Baixa. Posso ir ver um concerto, seguindo as bandas e artistas que tanto gosto ou descobrir novas sonoridades. Posso ir passear com a família, combinar encontros de amigos e organizar o que bem nos apetecer, mediante as inúmeras opções que temos ao nosso alcance. Posso pegar no carro e ir fazer uma viagem mais ou menos longa. Há tanto para ver aqui, tanto para conhecer no nosso país. Já para nem falar de que até posso apanhar um voo (low cost, por apenas alguns euros) e visitar uma qualquer grande cidade europeia. E tudo isto está aqui, mesmo ao lado, ao nosso alcance, sem grandes dispêndios de tempo ou dinheiro. Como alguém me disse recentemente "Aqui as coisas parecem muito mais acessíveis", no sentido em que os sonhos parecem estar bem mais ao nosso alcance. E só conseguimos chegar a essa conclusão depois de termos tido oportunidade de obter algum termo de comparação.

Aprendi muito, a sério, do melhor e do pior… mas o post já vai longo e deixo mais algumas considerações para uma próxima oportunidade. Apetece-me apenas, por agora, despedir com um “até já” e terminar da seguinte forma.

Eu era realmente infeliz em Angola e agora, em Portugal, sou quase feliz.
Nunca desejei tanto que chegasse depressa o Natal!


Aproveito esta oportunidade, para mandar um grande abraço a todos os meus colegas e amigos com quem eu partilhei aqueles longos meses e que contribuíram, sem dúvida, para prolongar um pouco mais e tornar menos penosa a minha estada em Angola. Força aí pessoal! ;) Já pareço um daqueles militares que esteve no Ultramar, no 69º esquadrão de cavalaria da "Quinta das Celebridades". LOL

(Banda sonora deste texto: Muita Kizomba e "Ghostbusters")

segunda-feira, novembro 02, 2009